O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apressou-se a solicitar um Falcon da Força Aérea para se dirigir ao Funchal para poder acompanhar de perto os trabalhos que sucedem à tragédia causada pela queda de uma árvore junto a uma procissão, esta terça-feira. O balanço oficial aponta para 13 mortos (10 dos quais morreram no local) e 49 feridos, doze graves.

Marcelo saiu de Faro por volta das 17h30 e chegou ao Funchal, Madeira, pouco depois das 19h. À chegada ao aeroporto disse que queria “testemunhar conforto, solidariedade e apoio” ao povo madeirense num “momento de dor”. “Trata-se de uma realidade que chocou, senti isso, todos os portugueses”, afirmou em declarações aos jornalistas à chegada ao arquipélago da Madeira.

“Era preciso testemunhar imediatamente esse conforto, essa solidariedade, esse apoio ao povo madeirense”, prosseguiu o chefe de Estado português, ao lado do presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, indicando que irá deslocar-se ao local do incidente, ao hospital e às instalações da Proteção Civil local.

Questionado sobre o apuramento das responsabilidades, Marcelo Rebelo de Sousa disse que “neste momento de dor” o importante agora “é testemunhar a solidariedade, é testemunhar o conforto e estar junto daqueles que sofrem”. “Isso é que é importante”, concluiu.

Enquanto isso, o primeiro-ministro, António Costa, emitiu uma nota de condolências. Naquele comunicado, expressa “condolências pelas vítimas do acidente na Madeira”. “Os meus sentimentos aos familiares e amigos das vítimas e a minha solidariedade para com os madeirenses.”

O primeiro-ministro ofereceu ainda a sua “solidariedade e ajuda ao Presidente da Câmara do Funchal e ao Presidente do Governo Regional da Madeira”. Além disso, António Costa referiu que o Governo disponibilizou apoio médico e que o Ministério da Saúde está “em permanente contacto” com a Secretaria Regional de Saúde da Madeira.

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