Marta Onofre conquistou a terceira medalha de Portugal nas Universíadas de Taipé, segunda no atletismo depois do brilhante ouro de Francisco Belo no peso com recorde pessoal, após terminar no terceiro lugar a final da prova de salto com vara que se realizou ao final da manhã (hora portuguesa, final de tarde em Taiwan) com o recorde pessoal ao Ar Livre (4.40, contra os 4.38 que tinha como melhor registo).
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Aos 26 anos, a recordista nacional absoluta (4.51 feitos nos Campeonatos Nacionais de Pista Coberta no ano passado, que lhe valeram a qualificação para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro) abriu da melhor forma a prova, passando na primeira tentativa 4.00, 4.10, 4.20 e 4.30, até superar a fasquia a 4.40 no segundo salto. Assim, a atleta da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias acabou com a medalha de bronze, apesar de ter a mesma marca da vencedora, a bielorrussa Iryna Zhuk, e da alemã Annika Roloff. Todas falharam depois as três tentativas a 4.45, tal como a quarta classificada, a ucraniana Maryna Kylypko.
Em ano de especialidade em medicina, Francisco escolheu o ouro nas Universíadas
A saltadora do Sporting, tricampeã portuguesa do salto com vara, tem um largo currículo na disciplina em termos nacionais, além de ter contribuído para algumas das conquistas internacionais das leoas como o segundo lugar na Taça das Clubes Campeões Europeus de 2014 e a vitória na mesma competição no ano passado.
E como não há duas sem três, também Marta Onofre, como Francisco Belo e Rui Bragança (que ganhou a prata na categoria de -58kg de taekwondo), está ligada em termos académicos à medicina, com a curiosidade de se ter inscrito numa pós-graduação em medicina desportiva mesmo em ano de Jogos Olímpicos. A atleta tem ainda alguns registos de relevo no currículo, como o quarto lugar na Taça da Europa das Nações de 2015. Há dois anos, em Gwangju, Marta Onofre tinha terminado a final do salto com vara na oitava posição.
Universíadas. Rui Bragança ganha medalha de prata no taekwondo
