A economia portuguesa cresceu 2,9% no segundo trimestre do ano, face ao mesmo período do ano passado, e 0,3% quando comparado com o os primeiros três meses do ano, uma revisão em alta face aos números dados a conhecer pelo Instituto Nacional de Estatística em meados deste mês. O investimento é o ponto comum que está a fazer acelera a economia, numa altura em que as exportações perderam força.

De acordo com o INE, a procura externa líquida ainda ajudou a economia a crescer no segundo trimestre, mas apenas ligeiramente. As exportações desaceleraram no segundo trimestre, mas as importações tiveram uma desaceleração idêntica, acabando por servir de alguma forma como compensação. O consumo privado também continuou a crescer, mas de forma menos pronunciada, passando de uma subida de 2,3% no início do ano para 2,1% no segundo trimestre.

O grande motor do crescimento no segundo trimestre foi o o investimento. Depois de já ter crescido 7,7% nos primeiros três meses do ano, o investimento acelerou para 9,3% entre abril e junho.

Quem continua a reduzir os gastos são as administrações públicas. O consumo público tem vindo a desacelerar há, pelo menos, um ano, e nos últimos dois trimestres apresentou uma queda, que é cada vez mais pronunciada.

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