Em 2016 foram vendidas nas farmácias mais de 4,8 milhões de caixas de pílula, uma quebra de 305.935 embalagens face ao ano anterior, de acordo com os dados da consultora QuintilesIMS, citados pelo Jornal de Notícias. Alargando o período temporal aos últimos cinco anos, aí a quebra chega aos 27,7%, com menos 1.883.403 caixas vendidas de 2012 para 2016.

Estes números traduzem, por um lado, a maior procura deste método contracetivo nos centros de saúde, onde a pílula é distribuída de forma gratuita, e, por outro, uma procura maior por alternativas a este método. Apesar de pílula continuar a ser o método mais utilizado, as mulheres começam a aderir a alternativas como os anéis vaginais, os implantes e os dispositivos intrauterino hormonais.

Ao mesmo jornal, o sociólogo especialista em saúde sexual e reprodutiva, Duarte Vilar, acrescentou que a emigração de “muitos milhares de mulheres em idade fértil” também contribuiu para esta quebra.

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