Hugh Hefner pagou – e não foi pouco: 75 mil euros foi quanto gastou Hugh Hefner, o fundador da Playboy, para ser sepultado ao lado da atriz Marilyn Monroe, que figurou na capa da primeira edição da revista de entretenimento. O milionário fundador da revista, que morreu esta quarta-feira, aos 91 anos, comprou o túmulo em 1992. Em entrevista ao LA Times, em 2009, o fundador da Playboy disse que “passar a eternidade junto a Marilyn é um negócio demasiado doce” para se recusar.

A história que levou a que Marilyn Monroe fosse capa da primeira edição da revista está bem documentada. Na fase inicial da sua carreira, a atriz estava com falta de dinheiro e sem trabalho, pelo que concordou em posar nua para um fotógrafo. Recebeu 50 dólares pelas fotos, que assinou como “Mona Monroe” para se proteger e por vergonha, conforme conta no livro “Marylin: Her Life in Her Own Words”. As fotos foram vendidas pelo fotógrafo a uma litográfica, que publicou um calendário com elas. Passados quatro anos, já após a carreira de Monroe ter disparado, Hugh Hefner comprou duas dessas fotos – uma nua, outra vestida – por 500 dólares a uma empresa de calendários, para lançar a sua revista. Vendeu 50 mil exemplares, e o resto é história.

Hefner teve a vida com que muitos sonham, mas muitos nem sonham a vida que Hefner teve

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Apesar de Marilyn ter sido vital no lançamento da Playboy, ela e Hugh Hefner nunca se conheceram. A atriz, inclusive, refere que nunca recebeu um “obrigado de todos aqueles que fizeram dinheiro de uma foto nua da Marilyn. Enquanto que alguns veem a compra do túmulo junto a Marilyn como algo brilhante, outros, graças a detalhes como aqueles anteriormente referidos, veem o desejo de Hefner como desrespeitoso.

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