Mais 516 pessoas beneficiaram do Rendimento Social de Inserção (RSI) em setembro, face a agosto, totalizando 210.065 pessoas, um aumento de 0,2%, segundo dados da Segurança Social divulgados esta sexta-feira.
Comparando com setembro de 2016, houve menos 4.764 pessoas a receber esta prestação social, o que representa uma descida de 2,2%, adiantam as estatísticas do Instituto da Segurança Social (ISS) publicadas no seu site.
Em setembro de 2017, os beneficiários com menos de 18 anos representaram 32,1% do total, enquanto os que têm idades entre os 30 e os 39 anos totalizavam 11,5 por cento. Os beneficiários com idades entre os 40 e os 49 anos representavam 15,3% do total e com 50 e mais anos 26,1%, refere o Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) na Síntese de Informação Estatística da Segurança Social, que acompanha os dados do ISS,
Por beneficiário, a prestação média de RSI foi de 111,94 euros em setembro de 2017, 0,2% acima do valor revisto de agosto (111,76 euros). Face a setembro de 2016, verificou-se uma subida de 0,3% uma vez que, no período homólogo, a prestação média foi de 111,64 euros, adianta o GEP.
O valor médio de RSI, por família, foi de 253,98 euros, registando-se descidas de 0,1% referente ao mês anterior e 0,2% quando analisado setembro de 2016. A maior parte dos beneficiários reside no distrito do Porto (61.624), seguido do distrito de Lisboa (37.064), de Setúbal (18.287) e dos Açores (17.670).
Também no número de famílias com direito ao RSI observou-se uma subida, totalizando 94.859 em setembro, mais 338 do que em agosto. Relativamente a agosto do ano passado, houve menos 2.387 famílias a receber esta prestação social. As famílias estão maioritariamente concentradas no distrito do Porto (26.664), Lisboa (16.676), Setúbal (8.169) e nos Açores (6.000).
O Governo lançou esta sexta-feira uma campanha de divulgação e esclarecimento sobre o Rendimento Social de Inserção com o objetivo de recuperar “a cobertura do número de beneficiários” desta prestação social.
“Com a campanha hoje lançada pretende-se dignificar esta prestação e reforçar a sua capacidade integradora e inclusiva, recuperando a cobertura do número de beneficiários do RSI”, segundo o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.