O Dow Jones Industrial Average (DJIA), que a par do S&P 500 é um dos principais índices que medem o desempenho da bolsa norte-americana, superou esta quinta-feira os 25 mil pontos, pela primeira vez, um recorde “redondo” que espelha o otimismo dos investidores em relação ao desempenho da economia dos EUA (e global) e à reforma fiscal de Donald Trump.
Num movimento que o presidente dos EUA ocasionalmente associa ao seu desempenho como líder político, o aumento brusco das cotações é evidente quando se recorda que ainda há um ano, precisamente na semana em que Trump tomou posse, o mesmo índice superava (na altura, também, um recorde) os 20 mil pontos. Nessa altura, era essencialmente o setor da banca que estava a dinamizar a bolsa (pelas perspetivas de menor regulação no setor).
Índice Dow Jones, da bolsa de Nova Iorque, atinge recorde acima dos 20 mil pontos
Doze meses volvidos, o recorde “redondo” já é outro: 25 mil pontos, e a maioria dos analistas continua a acreditar que a bolsa norte-americana não tem razões iminentes para interromper a tendência de subida. A apreciação que está a ser feita pelos analistas da reforma fiscal de Trump vai no sentido de que as empresas vão, de facto, pagar menos impostos, o que é um fator positivo para as cotações.
A subida do Dow Jones Industrials já começou há vários anos, porém. Foi nos primeiros meses de 2009, sobretudo depois de um discurso otimista de Barack Obama, que a bolsa norte-americana entrou no que se chama, na “gíria”, um bull market, que marcou a recuperação após o colapso de 2008 e já se tornou o segundo maior da história da bolsa dos EUA.
Quem fica a ganhar (e a perder) com a reforma fiscal de Trump