A mãe de Diana Quer, a espanhola de 18 anos desaparecida desde 2016 e cujo corpo foi encontrado em dezembro, falou pela primeira vez sobre a morte da filha. Através de uma publicação no Instagram, Diana López-Pinel referiu-se à filha como “um anjo”.

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Na descrição de uma fotografia em que mãe e filha surgem abraçadas, Diana garante que se sente “perto” da filha e que a dor que sente “não pode ser expressada com palavras”, ainda que a console saber “que os dois corações vão continuar a bater juntos no dela”.

Diana López-Pinel refere que teve “a melhor filha que podia ter” e espera que, algures, Diana Quer sinta o quão orgulhosa ela está por “todo o bem que fez a todos que teve à sua volta”.

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Deus escolheu-te como uma das suas melhores guerreiras para a batalha mais dura. Muitas vão viver graças a ti, há um antes e um depois da tua existência, vieste cumprir uma missão como o anjo que eras e de certeza que Deus te vai proteger nos Seus braços como eu fazia aqui na Terra”, escreveu a mãe de Diana Quer no Instagram.

De acordo com o El Mundo, a mãe da espanhola de 18 anos está há mais de uma semana recolhida em casa, em conjunto com a outra filha, Valeria. Diana López-Pinel deixou ainda um apelo para uma recolha de fundos contra a derrogação da prisão permanentemente revisável, que se tornou parte do debate público em Espanha depois do autor do crime, El Chicle, ter sido detido.

El Chicle encontra-se em prisão preventiva desde o dia 1 de janeiro no estabelecimento prisional de Texeiro, na Corunha. El Chicle está incontactável e isolado. O juiz de instrução decidiu que não só o suspeito não pode falar com outros reclusos, como também não pode comunicar com ninguém do exterior sem ser com o seu advogado — com quem só vai encontrar-se esta segunda-feira.

Tráfico de drogas, violações e sequestros. Quem é El Chicle, o assassino de Diana Quer?