A Aliança liderada pelos franceses, e que envolve também as marcas japonesas Nissan e Mitsubishi, criou um nova entidade, a Alliance Ventures, que funciona como um fundo de capital de risco e já lhe reforçou o orçamento em mil milhões de euros. O objectivo é incentivar a associação a startups, bem como a outras empresas inovadoras que se destaquem nos sectores de que a indústria automóvel de momento mais depende, para se tornar mais eficaz no que respeita aos automóveis eléctricos, autónomos e conectados.
Segundo o chairman e CEO da Aliança, Carlos Ghosn, que também preside à Renault e à Mitsubishi, o novo fundo vai permitir às marcas integradas na Aliança avançar mais rapidamente rumo ao futuro, que passa pela mobilidade sustentável.
O grupo tem muito a ganhar com esta associação a empresas tecnologicamente muito avançadas, e até visionárias, mas estas beneficiam igualmente ao ter acesso a um grupo com a dimensão da Aliança, que em 2017 ultrapassou confortavelmente os 10 milhões de veículos vendidos, colocando-se em 3º lugar do ranking entre os maiores da indústria, a curta distância da Volkswagen e Toyota.
O primeiro negócio conhecido deste novo fundo foi realizado com a Ionic Materials, uma empresa americana que se encontra a desenvolver um electrólito sólido para acumuladores de energia, um polímero que irá permitir baterias mais eficazes, com maior capacidade e maior densidade energética, além de mais rápidas de recarregar.
A Alliance Ventures será gerida por François Dossa, que durante mais de 20 anos militou na banca de investimento. O capital para o fundo terá origem na Renault (40%), Nissan (40%) e Mitsubishi (20%).