Paul Bocuse, o francês que inspirou o filme Ratatouille, da Disney, começou a trabalhar aos 15 anos como ajudante de cozinha e veio a transformar-se um dos mais influentes chefs do mundo, morreu este sábado, aos 91 anos.

A notícia foi avançada via Twitter por Gérard Collomb, ministro francês do Interior: “Paul Bocuse está morto, a Gastronomia está de luto. (…) O papa dos gastrónomos deixou-nos. Que os nossos chefs em Lyon, como nos quatro cantos do mundo, possam cultivar por muito tempo os frutos da sua paixão”.

Emmanuel Macron também já expressou, na mesma rede social, o seu pesar pela morte do chef, que emprestou o nome a um dos mais importantes galardões da gastronomia mundial, o Bocuse d’Or. “Paul Bocuse já nao existe. os chefs choram nas suas cozinhas, no Eliseu e por toda a França”, escreveu o presidente francês, que partilhou ainda um comunicado a propósito da morte do chef que construiu um império a partir de Lyon.

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Bocuse, cujo filho, Jêrome, seguiu as suas pisadas, tinha mais de 20 restaurantes espalhados pelo mundo. O l’Auberge du Pont de Collonges, o primeiro, foi fundado em 1965 e tem 3 estrelas Michelin.

No comunicado que publicou, Macron refere-se a Bocuse como a “encarnação da cozinha francesa”. “De Paul Bocuse ficará o exemplo de um mestre incontestável e generoso, que aliava a máxima exigência à mais simples humanidade. Ficará também e sobretudo uma obra, feita de receitas, de conhecimento, dos produtos e dos sabores que ele sabia combinar, tornando acessíveis a todos os segredos do seu génio culinário”, conclui.