Pelo menos 18 pessoas ficaram feridas esta sexta-feira em Xangai, depois de uma carrinha ter pegado fogo e abalroado vários cidadãos que se encontravam na rua, numa zona muito movimentada do centro da cidade. De acordo com a investigação preliminar, ter-se-á tratado de um acidente e não de um ataque: o condutor, cujo apelido é Chen, de 40 anos, estaria a fumar um cigarro dentro do veículo enquanto transportava, de forma ilegal, substâncias “perigosos”.
De acordo com o jornal britânico The Guardian, que cita um comunicado do governo de Xangai, o condutor está a receber tratamento e a ser investigado pelas autoridades pelo transporte ilegal de substâncias, que se acredita serem tanques de gás. O mesmo comunicado sublinha que, dos 18 feridos, três estão em estado crítico. As chamas que deflagraram na carrinha foram extintas imediatamente.
#UPDATE: Minivan accident in #Shanghai was caused by a smoking driver who accidentally lit the vehicle on fire and lost control. The injured driver, 40, is suspected of illegally transporting dangerous goods. 17 injured pedestrians were hospitalized, non are in critical condition pic.twitter.com/NwarHWRZZl
— People's Daily, China (@PDChina) February 2, 2018
O incidente ocorreu numa junto à Praça do Povo, em frente a um café Starbucks, e, de acordo com relatos feitos à agência Reuters, a minivan já estava em chamas quando subiu o passeio e atingiu algumas pessoas, parando finalmente à frente daquele café. A loja não teve estragos, e todos os trabalhadores e clientes ficaram bem. “A loja está fechada e vamos ajudar as autoridades nas investigações”, disse o porta-voz do Starbucks à agência Reuters.
Um jornal sediado naquela cidade chinesa, The Paper, relata que algumas pessoas tentaram partir os vidros da carrinha e tirar de lá os passageiros depois do embate, dizendo tratar-se de seis pessoas, incluindo o condutor. Outros relatos dão conta de que a carrinha transportava cilindros de gás.
A investigação ainda decorre, mas a polícia não acredita ter-se tratado de um ataque intencional. O incidente acontece no mesmo dia em que a primeira-ministra britânica, Theresa May, tem uma visita marcada àquela cidade de negócios chinesa.