A Finlândia chegou ao topo da tabela e é o país mais feliz do mundo, de acordo com o relatório World Happiness Report 2018, das Nações Unidas. Os dez primeiros lugares são ocupadas pelos mesmos países ao longo dos últimos anos, embora haja algumas trocas de posições: se em 2017 a Noruega ocupava a primeira posição, desceu agora para segundo lugar, seguida da Dinamarca — quem em 2016 tinha os habitantes mais felizes do mundo.

Mas afinal em que lugar está Portugal? Dos 156 países que o relatório tem em conta, Portugal encontra-se em 77.º lugar: em comparação com o ano anterior subimos 12 lugares no ranking da felicidade, mas ainda assim, encontramo-nos abaixo de países como Paquistão (75.º), Turquemenistão (68.º), Kosovo (66.º) e Roménia (52.º), no que à felicidade diz respeito.

Para avaliar o índice de felicidade foram estudados vários fatores como a esperança média de vida, a liberdade de escolha, a ausência de corrupção, o apoio social e o Produto Interno Bruto das 156 nações.

No top ten estão, para além dos três já mencionados, a Islândia, a Suíça, a Holanda, o Canadá, a Nova Zelândia, a Suécia e a Austrália. Há contudo a outra face da moeda e os países menos felizes não são esquecidos. No fundo da tabela, os resultados mantêm-se semelhantes aos anos anteriores: países como Burundi, República Centro Africana, Sudão do Sul, Tanzânia, Iémen, Ruanda, e Síria estão entre aqueles cujos habitantes são menos felizes.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Mas o relatório refere uma vitória: por exemplo, o Togo, país na África Ocidental, que ocupava a última posição em 2015, foi o país que mais sucesso teve, ganhando na categoria de mudanças, ao subir 17 lugares na tabela. Apesar de o dinheiro ser um fator importante a ter em conta, não é tudo. Os Estados Unidos estão a tornar-se cada vez mais infelizes à medida que a riqueza aumenta no país — desceram da 14.ª posição para 18.ª.

E os imigrantes? Onde são mais felizes?

O ranking de felicidade tem, pela primeira vez, em conta a felicidade dos imigrantes que nasceram em 117 dos países considerados. A Finlândia continua a liderar neste campo, mas o relatório aponta que “os países com imigrantes mais felizes não são os países mais ricos, mas, ao invés disso, são os países com um conjunto mais equilibrado em termos de apoio social e institucional”. Os fatores sociais são muito importantes na felicidade da população, quer sejam imigrantes ou não.