Este é apenas um dos 37 pontos estratégicos escolhidos pelo grupo Volkswagen para depositar os carros com níveis adulterados de emissões poluentes nos seus motores a diesel e gasolina — o chamado escândalo Dieselgate — que a empresa teve de recomprar a clientes. O número de automóveis ali depositados, contudo, é tão grande que o site noticioso Quartz chama-lhe “um cemitério no deserto” — e isso pode ser confirmado pelas fotografias, tiradas esta quarta-feira, dia 28 de março.
Os carros ali depositados, refere este órgão norte-americano, serão “reparados e devolvidos aos clientes, revendidos ou destruídos”. A Reuters, contudo, estima em 20 mil o número de veículos já destruídos nos EUA pelo grupo automóvel alemão, dono das marcas Audi, Bentley, Porsche, Lamborghini, SEAT e Skoda.
A zona do deserto Mojave em que os carros da Volkswagen foram depositados — perto de Victorville, na Califórnia — já era conhecida por ser local de depósito de aviões desativados.
Entre os restantes 36 locais de depósito está um estádio de futebol em Detroit.
Uma porta-voz da Volkswagen, Jeannine Ginivan, referiu esta quarta-feira que os locais de depósito foram escolhidos “para garantir o armazenamento responsável dos veículos” recomprados pelo grupo alemão. “Estes veículos estão a ser guardados de forma temporária e a manutenção de rotina está a ser feita para que possamos garantir a operacionalidade e qualidade [dos automóveis] a longo prazo”.