Bruno de Carvalho marcou esta sexta-feira presença na Procuradoria-Geral da República, onde esteve reunido durante cerca de hora e meia para abordar uma série de temas mais quentes do futebol nacional numa temporada que tem sido particularmente pródiga em casos e polémicas. No final, o presidente do Sporting desvalorizou as críticas e restantes incidências da véspera após a derrota dos leões com o Atl. Madrid, preferindo central atenções naquilo que “realmente importa”.

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“Não vou dizer absolutamente nada [sobre o post feito na sua página oficial do Facebook]. Os jogadores só chegaram há pouco, era impossível ter falado com eles. Já o Jorge Jesus foi confrontado com uma pergunta não muito correta sobre isso e tinha acabado de sair do jogo, coitado… O que realmente importa são os emais, e-toupeira, os vouchers e os jogos para perder. Ainda não recebemos nenhum email dos jogadores, acho que todos os nomes que estão nos emails terão mais culpa, de certeza”, referiu, antes de considerar o encontro mantido na Procuradoria como algo positivo para ambas as partes.

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“A nossa ideia foi trazer aqui várias posições sobre o estado atual do futebol português. Já estávamos com esta vontade há muito tempo, mas no Sporting é sempre tudo em grande correria. Foi muito importante verificarmos as preocupações e a forma profissional como o Ministério Público está levar a cabo uma série de assuntos que para nós são fundamentais no futebol, e que para o Ministério Público também são. Esta reunião foi muito agradável e muito proveitosa para ambas as partes”, salientou.

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“Há conversas que não se podem ter com os procuradores mas temos consciência que eles têm a noção de que o futebol é um fenómeno muito particular e que precisa ter uma atenção especializada por parte do Ministério Público. É um fenómeno de uma dimensão tão grande que precisa dessa especialização. Mas ficámos contentes por perceber que as nossas preocupações são idênticas e que o caminho está a ser trilhado. Se falámos dos casos mais mediáticos? Não falámos porque estão em segredo de justiça”, concluiu, a propósito das eventuais garantias que teriam sido dadas por parte das autoridades.