Disputa-se hoje o e-Prix de Roma, corrida que não só marca o começo da segunda metade da temporada, até aqui liderada por Jean-Éric Vergne – o francês da Techeetah soma 109 pontos, ou seja, mais 30 do que o vice-líder Felix Rosenqvist –, como se disputa naquele que é o segundo maior traçado do calendário do campeonato reservado a fórmulas exclusivamente eléctricos. Com os seus 2,86 km, o traçado italiano é apenas batido pelos 3 km da prova de Marraquexe. Mas, mais do que isso, o circuito de Roma contempla 21 curvas e uma topografia especialmente invulgar, face às restantes cidades visitadas pelos Fórmula E (FE).
Pormenores técnicos à parte, a verdade é que o e-Prix de Roma “descolou” antes de se dar o arranque da prova já que, a meio da semana, foram vários os pilotos que fizeram do Vaticano uma espécie de grelha de partida, com o Papa Francisco a abençoar as equipas e até um Fómula E.
As reacções dos pilotos nas redes sociais, para descrever o impacto de tal encontro, não podiam ser mais expressivas. Ficam aqui algumas delas:
https://twitter.com/audiformulae/status/983985155839856640
This morning the Pope blessed all the Formula E drivers racing in #Rome #ePrix. Such a unforgettable experience. Thanks @FIAFormulaE .
— Lucas Di Grassi (@LucasdiGrassi) April 11, 2018
https://www.instagram.com/p/BhbArbag88w/?taken-by=piquetjr
Recorde-se que Francisco não só é um acérrimo defensor de soluções de mobilidade amigas do ambiente, como há tempos recebeu o primeiro Opel 100% eléctrico, o Ampera-e.
Agora que até FE foi abençoada pelo líder da igreja católica, impõe-se a questão: para quando um papamóvel eléctrico? A resposta, por enquanto, ainda está no segredo dos deuses.