O príncipe Harry e Meghan Markle casam já no próximo dia 19 de maio e quiseram primar pela diferença. Numa tentativa de aproximação a todos aqueles que não têm sangue azul – ou commoners, como se diz no Reino Unido -, o casal decidiu convidar 1200 pessoas que não fazem parte da família real, de nenhuma família com brasão nem de qualquer associação de solidariedade com quem Harry e Meghan colaboram. São líderes de comunidades e pessoas que fizeram a diferença, de alguma maneira, junto das suas populações.

Mas a hospitalidade não vai chegar muito longe. Os representantes da casa real britânica enviaram cartas a todos estes convidados onde encorajam que as pessoas levem os próprios almoços. “Encorajamos todas as pessoas a levar um piquenique para o almoço já que não será possível comprar comida ou bebida no local”, pode ler-se no comunicado enviado.

A multidão deve permanecer dentro do Castelo de Windsor, onde vai decorrer o casamento, durante cerca de quatro horas e um quarto. As 1200 pessoas vão ocupar um espaço fora da Capela de São Jorge propriamente dita: que, caso lá não estivessem, apareceria totalmente vazio nas imagens televisivas.

O The Guardian falou com Saeed Atcha, fundador de uma revista local e um dos convidados por Harry e Meghan. O jovem de 21 anos contou que as pessoas de Bolton, onde vive, estavam chocadas com o pedido e achavam toda a situação “insondável”. “Toda a gente se pergunta como é que eles têm este dinheiro todo e as pessoas têm de levar piquenique”, explicou Atcha.

Mas o jovem empreendedor já arranjou solução: “Há um McDonald‘s lá perto”. Entretanto, o Palácio de Kensington revelou que serão servidos “alguns refrescos e snacks”, mas recusou elaborar mais. Se a decisão for final, o príncipe Harry e Meghan Markle arriscam-se a ter 1.200 pessoas a comer um Big Mac enquanto dizem o “sim” mais importante das suas vidas.

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