A primeira semifinal da 63.ª edição da Eurovisão já lá vai e para a estreia no palco da Altice Arena, as quatro apresentadoras — Catarina Furtado, Daniela Ruah, Sílvia Alberto e Filomena Cautela — escolheram criações de designers de moda porugueses. Numa noite que se quis cheia de luzes, as equipas de styling não pouparam nos brilhos mas mantiveram-se fiéis aos estilos de cada anfitriã.
Depois de ter usado um vestido Saint Laurent na “blue carpet” do último domingo, Catarina Furtado regressou aos braços do seu criador favorito, Nuno Baltazar. Paulo Macedo e Ana Magalhães trabalharam o styling da apresentadora, que usou um vestido azul cobalto (embora com as luzes do palco parecesse roxo em algumas fotografias) com decote assimétrico — de um lado manga comprida, do outro um corte caicai. A silhueta de sereia ficou completa com uma racha generosa que, no decorrer da gala, chamou a atenção para a boa forma física da apresentadora de 45 anos. Catarina Furtado usou uma sandálias da marca portuguesa Samelli, também azuis, e uns brincos da joalheira Carolina Curado. Foi na coerência que Catarina marcou pontos. Ao escolher uma criação do designer que a veste há anos, manteve-se fiel ao estilo que lhe é conhecido, à base de silhuetas bem delineadas, decotes comedidos e cinturas bem marcadas.
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Daniela Ruah também apostou num criador nacional. No domingo, pisou a passadeira azul com um vestido de renda preto da autoria do atelier israelita Galia Lahav mas, na hora de subir ao palco perante milhões de espectadores, escolheu um smoking preto desenhado à medida por Carlos Gil, que já tinha vestido Cláudia Semedo para a “blue carpet”. Como é que sabemos? A atriz partilhou no Instagram um croqui e, por isso, não restam dúvidas.
Brilhos, claro, era o que não podia faltar. Ao corte esguio do fato, com calças à boca de sino e um blazer decotado que Daniela usou sem nada por baixo, o designer adicionou um tecido cintilante. Com Catarina Furtado, a atriz partilhou os stylists. Calçou umas sandálias Luís Onofre e dispensou joias para deixar o fato brilhar. Esta foi só uma das várias boas opções tomadas por Daniela Ruah. O smoking foi o mais surpreendente, mas também o mais inteligente look da noite. Ao mesmo tempo que favoreceu a figura da atriz, demarcou-a das restantes apresentadoras, que seguiram a fórmula mais clássica: o vestido. Ruah brilhou pelo seu à-vontade à frente da câmara, mas também pelo guarda-roupa.
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Sílvia Alberto, que no domingo tinha escolhido Luís Carvalho, surgiu nesta terça-feira com o vestido mais volumoso da noite — uma criação dos Storytailors, de um vermelho intenso, cor que funciona com o tom de pele e de cabelo da apresentadora da RTP. O cunho da dupla de designers estava lá: saia rodada e insuflada por tule, um busto arquitetural e uma cintura bem marcada. Mas a silhueta romântica não favoreceu Sílvia Alberto. O decote caicai conjugado com o corte abaixo da anca interferiu com as proporções da apresentadora. O styling foi de Paula Farraia, que completou o look com umas sandálias adornadas com pedras de Luís Onofre, brincos de Carolina Curado e anéis Eleuterio.
https://www.instagram.com/p/BihvfE1gVlh/?taken-by=silviaalberto.oficial
Já Filomena Cautela, pessoa que temos alguma dificuldade em imaginar com uma cor que não seja o preto, manteve-se fiel à dupla de designers que a vestiu no último domingo. A apresentadora voltou ao atelier de Alves/Gonçalves e escolheu um vestido de alças, assimétrico, descolado do corpo e com um jogo de camadas e plissados. Pouco compremetida, Filomena Cautela (ou a sua stylist, Joyce Doret) parece preferir jogar pelo seguro. Nada contra, tudo a favor. O cenário ficou completo com umas sandálias Luís Onofre, aparetemente o grande patrono dos pés das apresentadoras da Eurovisão, e joias da Torres Joalheiros.
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