“Ao colocarem o seu dinheiro em depósitos à ordem e não em depósitos a prazo, os portugueses irão perder cerca de 153 milhões de euros em juros este ano.” Esta é uma das conclusões de um estudo do ComparaJá ao mercado de depósitos a prazo. Nesta terça-feira, o portal de comparação de produtos lançou o seu simulador gratuito de depósitos a prazo, que incorpora agora informação de 121 produtos.

Em média, as taxas de juro dos depósitos a prazo é de 0,48%, mostram os dados compilados pela plataforma. “A falta de oferta com boas rendibilidades – à exceção de alguns bancos – vem comprovar que o Governo tem urgentemente de implementar uma política de benefícios fiscais neste tipo de produtos de forma a incentivar as famílias portuguesas a pouparem mais e a que os bancos aumentem os juros oferecidos”, descreve Sérgio Pereira, diretor-geral do ComparaJá.

À semelhança das outras ferramentas do portal, o comparador de depósitos a prazo é gratuito para os utilizadores. “O financiamento do ComparaJá.pt surge da parte dos nossos parceiros, neste caso desde bancos às operadoras de telecomunicações, que nos atribuem um prémio de cada vez que os nossos serviços de comparação lhes fazem chegar um cliente”, resume Sérgio Pereira. Os comparadores de crédito à habitação, de crédito pessoal e de pacotes de telecomunicações são, até agora, os mais populares no ComparaJá.

Como indicou o Observador na semana passada, o depósito Novos Clientes 2,25% do Best é o que apresenta a taxa de juro mais elevada do mercado. Além do Best, Atlântico Europa, Banco Carregosa, Banco Finantia, Banco Invest, Banco Português de Gestão, BiG e BNI Europa são as instituições mais generosas nos depósitos a prazo. Sérgio Pereira garante que o comparador de depósitos a prazo estará sempre atualizado.

O ComparaJá ultrapassou os 200 mil utilizadores únicos por mês. Em setembro de 2016, tinha 80 mil visitas mensais. “Esperamos que os depósitos a prazo, sendo um produto tradicionalmente procurado pelas famílias portuguesas, contribuam de forma efetiva para acelerarmos ainda mais o nosso crescimento mensal de forma a atingirmos um total de 3 milhões de visitas até ao final do ano”, aponta Sérgio Pereira.

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