As empresas de crédito especializado associadas da ASFAC concederam 873 milhões de euros em crédito em maio, um valor impulsionado por um aumento de 22% do crédito clássico a particulares – para 301 milhões –, com destaque para a compra de carro.

Em nota difundida junto dos órgãos de comunicação social, esta segunda-feira, a associação indica que o crédito clássico representou em maio 36,5% do financiamento concedido, atingindo os 319 milhões de euros (um crescimento de 21,9% face ao período homólogo de 2017). “Quanto ao crédito stock, foi o que apresentou menor crescimento no mês de maio, um incremento de 1,8% comparativamente com maio de 2017. O crédito revolving registou uma subida 11,9% face ao período homólogo”, acrescenta a associação.

No segmento de crédito clássico, o mais importante, dois em cada três euros que foram emprestados destinaram-se à compra de meios de transporte (uma proporção de 69%). Houve 219 milhões de euros em crédito clássico para a compra de carros ou outros veículos, mais 19% do que em maio de 2017.

“Os indicadores da ASFAC relativos ao mês de maio seguem a tendência registada nos últimos meses que apontam para uma melhoria do nível de vida dos portugueses. A descida do desemprego e o bom desempenho da economia portuguesa são índices de confiança para os consumidores”, conclui a ASFAC.

Este crescimento está em linha com o desempenho positivo da economia nacional. De acordo com as mais recentes projeções do Banco de Portugal para evolução do PIB em 2018, tudo indica que 10 anos depois a economia portuguesa voltará aos níveis pré-crise. O regulador estima que o PIB cresça 2,3%. O aumento da taxa de desemprego que desceu para os 7,5%, (segundo dados do Eurostat revelados em maio) indica que os consumidores estão financeiramente mais seguros porque têm emprego e isso permite-lhes ter uma folga. Aliás o crescimento moderado do consumo privado é um dos fatores que ajudou à evolução da atividade da economia nacional, de acordo com o documento do Banco de Portugal.”

A ASFAC diz ver, também, nestes dados, “sinais de que as pequenas e médias e empresas estão a voltar à atividade e a contribuir para o crescimento da economia nacional”.

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