O Comité de Emergência para o Controlo da Febre Aftosa de Moçambique decidiu manter as restrições de movimentações de gado bovino devido a um surto detetado nas províncias de Nampula, Tete e Gaza.

Uma fonte citada esta terça-feira pelo “Notícias”, jornal de maior circulação do país, diz que o levantamento total das restrições à circulação de animais está dependente do controlo do surto.

As medidas não vão ser levantadas tão cedo, tendo em conta a atual situação”, disse a fonte ao “Notícias”.

O trânsito de animais, carne e derivados de gado bovino nas zonas livres da doença pode ser realizado, desde que sejam observadas todas as condições sanitárias recomendadas.

As autoridades estão a vacinar o gado nas áreas onde a doença foi detetada e esperam abranger 391.500 bovinos em sete províncias do país, no âmbito da prevenção e controlo do surto. Trata-se das províncias de Manica, Sofala, Zambézia, Nampula, Gaza e Tete.

A febre aftosa é uma doença altamente contagiosa para os ruminantes e suínos, causada por sete serótipos do vírus do género “Aphtovirus”.

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