O Governo vai criar gabinetes regionais de crise para situações de tragédia ou de catástrofe, avança o Público na edição desta quarta-feira.  Este novo organismo será integrado no sistema geral de emergência médica. A medida vai ser publicada esta quarta-feira em Diário da República, num despacho assinado pelo secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo.

A criação deste gabinete surge depois de nos incêndios do ano passado ter sido detetada a necessidade de haver um acompanhamento a vários níveis, entre eles o da saúde mental. O objetivo passa por haver um gabinete de crise em cada região do país para que a resposta seja dada da forma mais imediata possível, no local.

Cada Núcleo de Resposta da Saúde Mental a Acidentes Graves ou Catástrofes – o nome oficial – servirá para responder a tragédias como a dos incêndios mas também para acidentes graves. A equipa de cada organismo será composta por um médico, um enfermeiro, um assistente social e um psicólogo especializado na área.

Recorde-se que depois dos incêndios do anos passado houve câmaras municipais que, por iniciativa própria, criaram gabinetes de apoio psicológico a nível municipal. A resposta passará a agora a ser dada a nível global, em todos os territórios do país.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR