Notícia atualizada às 17h06

Os ciclistas que participam na Volta à Portugal já não subir à Torre este domingo, naquela que é considerada a “etapa rainha” da prova nacional. A organização justifica a alteração do percurso e a a redução “do índice de dificuldade” da etapa com as “altas temperaturas” registadas no país e com os “elevados níveis de cansaço do pelotão provocado pelo calor”.

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Assim, a quarta etapa da Volta a Portugal será feita em 144 quilómetros, e não nos 171,4 quilómetros inicialmente previstos. “Esta alteração implica anular a passagem na Torre, substituindo-a pela escala às Penhas Douradas, voltando a corrida ao percurso original na zona de Manteigas, seguindo até às Penhas da Saúde, cenário do final da etapa”, revela ainda a organização, prometendo mais “esclarecimentos” sobre a decisão “após a conclusão da tirada deste sábado, em Oliveira do Hospital”.

Como é que os ciclistas aguentam uma prova com tanto calor?

Foram vários os ciclistas que se queixaram do calor depois da etapa desta sexta-feira, dia 3 de agosto. Victor Veloso, antigo vencedor (por duas vezes) da Volta a Portugal, foi um dos mais críticos. Disse que a etapa devia ter sido “anulada”, que os ciclistas do pelotão foram “sobreviventes” e que tiveram de “pedalar 200 quilómetros” num dia em que “há recomendações para não sair à rua”. O ciclista espanhol Vicente García de Mateos também alertou para os malefícios do desporto praticado a estas temperaturas, afirmando que se por vezes os ciclistas são tratados “como se não fossem pessoas”. Já a organização elogiou todos os que conseguiram “ultrapassar as enormes dificuldades provocadas pela temperatura extrema da etapa”

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