O incêndio que lavrou uma zona de pinhal e mato em Vila Verde, concelho de Alijó, foi dado como dominado. Alguns meios começam a ser desmobilizados mas continuam no local 38 bombeiros apoiados por 11 viaturas.

O alerta foi dado às 15h11. O fogo “evoluiu com muita intensidade” e em duas frentes que já foram domindas. O vento, com fortes rajadas, ajudou à propagação das chamas.

“Face ao histórico da região, é uma área que nos deixa alguma preocupação“, explicou o Adjunto de Operações Nacional da Proteção Civil, Alexandre Penha, num ponto de situação às 17h00. A essa hora, 109 bombeiros, apoiados por 26 veículos e seis aviões ou helicópteros de combate às chamas, ainda se encontram no local.

Há quatro fogos rurais ativos em Portugal. Alerta vermelho em sete distritos

Às 21h50, 20 bombeiros apoiados por cinco viaturas combatiam quatro fogos rurais ativos em Portugal: em Espinho, no distrito de Aveiro; em Mafra, no distrito de Lisboa; na Maia, no distrito do Porto e outro em Viana do Castelo.

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Na localidade de Abação, no concelho de Guimarães, distrito de Braga, um meio aéreo e três veículos ajudam 20 operacionais a combater um outro incêndio, enquanto no distrito de Setúbal, em Grândola, estão 21 operacionais, três veículos e um meio aéreo num fogo que começou às 15h35. Os restantes incêndios a decorrer são em Matosinhos, no Porto, e em Mora, distrito de Évora.

Estão em alerta vermelho, a partir deste sábado, sete distritos do norte do país, face às previsões de tempo quente e seco e vento forte. Até segunda-feira estarão em alerta vermelho, para o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais, os distritos de Braga, Bragança, Guarda, Porto, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu. O adjunto de operações nacional da ANPC, Alexandre Penha referiu que o “alerta vermelho especial está em vigor até segunda-feira, e que será feita uma reavaliação da situação que se pode prolongar”.

Até ao fim deste alerta especial para as forças que será segunda-feira, e apesar de haver o despacho ministerial [da Administração Interna] para ser alargado até quarta-feira, nós faremos uma nova avaliação da situação que pode fazer com que o alerta especial vermelho acresça até quarta-feira. Vamos continuar com o pré-posicionamento dos grupos de reforço ao combate a incêndios florestais”, disse Alexandre Penha.

Estes “grupos de reforço” são formados pelos corpos de bombeiros voluntários e “pessoal da força especial de bombeiros” em vários distritos, “substancialmente no norte do país”. No âmbito do alerta especial iniciado às 00h00 de sexta-feira, a ANPC registou 73 ocorrências e no decorrer de sábado já foram registadas 72, disse Alexandre Penha, que realçou o registo de 38 ocorrências durante a noite, um número muito próximo das 58 ocorridas no período diurno de sexta-feira, que foi qualificado pelo responsável como “um número muito elevado”.

226 militares no terreno até dia 25 de agosto

Para as regiões abrangidas serão pré-posicionados meios de resposta aos incêndios, e mais de 70 patrulhas militares (19 da Marinha e 53 do Exército), num total de 226 militares, estão no terreno desde este sábado e até ao dia 25 para apoiar a ANPC na prevenção.

Em comunicado divulgado este sábado, o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) esclarece que este reforço surge no seguimento do pedido de apoio da ANPC às Forças Armadas para ativação de mais 28 patrulhas militares.

Este reforço tem como objetivo incrementar as ações de prevenção um pouco por todo o país, com especial incidência nos distritos de Braga, Bragança, Guarda, Porto, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu, onde vigora o alerta vermelho para o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais.