Cinco militares do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) da GNR ficaram feridos durante o combate a um incêndio em Mourão, Évora. Três estão em estado considerado grave e os outros dois sofreram apenas ferimentos ligeiros, segundo apurou o Observador junto de fonte da GNR. Os militares que tinham as queimaduras mais preocupantes foram transportados de helicóptero para o hospital. Os restantes foram assistidos no local pelo INEM, sem que houvesse necessidade de assistência hospitalar.

Os 5 homens terão sido apanhados pelas chamas quando o vento mudou de direção. O o agricultor que socorreu três dos feridos, Carlos Medinas, contou à agência Lusa que “o helicóptero aterrou e os militares saíram para começar a combater o fogo”, mas, depois de a aeronave ter levantado voo novamente, o vento virou-se “contra eles e eles começaram a fugir”.

“Como eu também estava por perto, comecei a fugir também na carrinha, por pouco não ia ficando também lá no incêndio, mas eles chamaram-me e pediram-me socorro e eu levei-os em cima da carrinha e saí daquele local com três”, relatou.

“Eu trouxe três porque foram aqueles que fugiram em direção à carrinha”, acrescentou, indicando que os outros dois militares feridos foram socorridos mais tarde.

De acordo com site da Proteção Civil, o incêndio começou às 16h30, no Monte do Canhão Novo, em Mourão, Évora e é de natureza agrícola. No local, segundo a proteção civil estão neste momento 71 operações, 21 viaturas terrestres e quatro meios aéreos.

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