O movimento radical Estado Islâmico reivindicou o ataque deste sábado a uma parada militar no sudoeste do Irão que, de acordo com último balanço causou a morte de 24 pessoas e feriu 53, anunciou a agencia Amaq, porta-voz do grupo islâmico.
Numa publicação da rede de mensagens Telegram, a agência disse que os “suicidas do Estado Islâmico” perpetuaram o ataque.
O ataque matou pelo menos oito membros da Guarda Revolucionária, grupo de elite do país, informaram os media locais.
A agência iraniana Irna relatou que havia mulheres e crianças entre os espetadores da parada militar, referindo ainda que o número de mortos poderá subir.
Teerão acusou “um regime estrangeiro” apoiado pelos Estados Unidos de ser responsável pelo atentado em Ahvaz.
“Terroristas recrutados, treinados e pagos por um regime estrangeiro atacaram Ahvaz […]. O Irão considera que os patrocinadores regionais do terrorismo e os seus mestres norte-americanos são responsáveis pelos ataques”, escreve o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Mohammad Javad Zarif, na sua conta no Twitter.
“O Irão reagirá rapidamente e firmemente para defender as vidas iranianas”, acrescenta o ministro.
Citado hoje pela agência Isna, Ramezan Sharif, porta-voz da Guarda Revolucionária Iraniana, exército ideológico do Irão, acusou os atacantes de estarem ligados a um grupo separatista árabe apoiado pela Arábia Saudita.
O Irão é um dos aliados dos regime sírio, que tem atacado as estruturas do Estado Islamico no leste da Síria.