Os sete homens detidos esta quinta-feira por suspeita de planear “um grande ataque terrorista” na Holanda com armas automáticas, explosivos e granadas, estariam “numa fase bastante avançada” do plano, informou o Ministério Público holandês. Na casa de um dos suspeitos foram encontrados “100 quilos de fertilizante químico suscetíveis de serem utilizados numa viatura armadilhada”.

Os homens, com idades entre os 21 e os 34 anos, foram detidos nas cidades de Arnhem e Weert na quinta-feira. Segundo uma declaração das autoridades dos Países Baixos, a investigação decorria há alguns meses. O líder da operação, um homem de ascendência iraquiana, queria fazer o atentando terrorista num “grande evento” para “causar muitas mortes”. Além do carro armadilhado, as autoridades afirmam que os suspeitos pretendiam ainda fazer o ataque terrorista com coletes-bomba e metralhadoras.

Três dos suspeitos já tinham tentado anteriormente juntar-se a grupos militares no exterior. Um deles é um homem iraquiano condenado em 2017 por tentar sair da Holanda para se juntar ao Estado Islâmico.

Em conferência de imprensa, citado pela agência Lusa, o primeiro ministro da Holanda disse ter sido “evitada uma tragédia”. Os suspeitos foram apresentados esta sexta-feira no tribunal de Roterdão pela primeira vez, onde o juiz de instrução vai analisar o caso novamente na próxima quarta-feira. Até lá, os suspeitos continuam em prisão preventiva de alta segurança, estando apenas os advogados autorizados a visitá-los.

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