Quase metade da madeira queimada nas matas nacionais do Centro Litoral continua por vender, mais de um ano depois de um dos maiores incêndios em Portugal, a 15 de outubro de 2017. A notícia é avançada pela TSF, esta sexta-feira.

Da madeira que foi a leilão, 910 mil metros cúbicos estão ainda por vender. No topo da lista, situa-se a Mata Nacional de Leiria, com 312 mil metros cúbicos por vender; logo a seguir, 250 mil correspondem à Mata Nacional das Dunas de Quiaios, 198 mil à Mata Nacional do Urso e 150 mil à Mata Nacional do Pedrógão.

De acordo com o Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, a taxa de venda do material lenhoso ronda os 57%, depois de sete hastas públicas realizadas em 2018. As vendas renderam cerca de 15 milhões de euros ao Estado — receita que será investida na Mata Nacional de Leiria. Segundo o Ministério, a prioridade foi dada à venda das madeiras de maior qualidade e as operações de arborização previstas para a Mata Nacional de Leiria deverão demorar 5 a 6 anos.

Também as auditorias e relatórios sobre eventuais processos disciplinares, pedidos após os incêndios de 2017 às várias entidades envolvidas, continuam por entregar, avança o Público na sua edição desta sexta-feira. De acordo com o jornal, esse trabalho — que continua pendente na Inspeção Geral da Administração Interna (IGAI) — envolve várias avaliações e auditorias. Uma delas, por exemplo, diz respeito às responsabilidades do Estado nas falhas na rede de emergência nacional, SIRESP que o gabinete do ministro da Administração Interna diz não estar ainda concluída.

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