O Ministério Público abriu um inquérito para investigar a queda do helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) no sábado, no concelho de Valongo, que provocou quatro mortos, disse esta segunda-feira à Lusa fonte da Procuradoria-Geral da República.
“Foi instaurado um inquérito para apurar as circunstâncias que rodearam a ocorrência. As investigações são dirigidas pelo Ministério Público do DIAP [Departamento de Investigação e Ação Penal] do Porto”, afirma a Procuradoria-Geral da República, em resposta a questões da agência Lusa.
A queda de um helicóptero do INEM, ao final da tarde de sábado, no concelho de Valongo, distrito do Porto, causou a morte aos quatro ocupantes: dois pilotos e uma equipa médica, composta por médico e enfermeira.
O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, determinou à Proteção Civil a abertura de um “inquérito técnico urgente” ao funcionamento dos mecanismos de reporte da ocorrência e de lançamento de alertas relativamente ao acidente.
A avaliação preliminar dos destroços indica que a queda da aeronave aconteceu na sequência da colisão com uma antena emissora existente na zona, segundo o gabinete que investiga acidentes aéreos.
Heli do INEM. Passaram duas horas entre o primeiro alerta e a operação de socorro. Porquê?
A aeronave em causa é uma Agusta A109S, operada pela empresa Babcock, e regressava à sua base, em Macedo de Cavaleiros, Bragança, após ter realizado uma missão de emergência médica de transporte de uma doente grave para o Hospital de Santo António, no Porto.