São seis famílias, compostas por 33 pessoas, e são originárias da Síria e do Sudão do Sul. Chegaram a Portugal esta segunda-feira, ao abrigo do programa de reinstalação europeu definido pela Comissão Europeia, segundo informou o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) em comunicado enviado às redações.
“Estes refugiados encontraram uma solução duradoura para a sua situação e podem agora começar a reconstruir as suas vidas”, declarou Pascale Moreau, diretor do Gabinete para a Europa do ACNUR. “As chegadas de hoje são um gesto concreto de solidariedade de Portugal.”
Os 33 refugiados são os primeiros de um grupo de 1.010 pessoas que o Estado português se comprometeu a receber até outubro de 2019, no âmbito do programa europeu de partilha de responsabilidades nesta matéria. Os restantes continuam a aguardar a partida para Portugal no Egito e na Turquia.
De acordo com o ACNUR, este é “o programa de redistribuição de refugiados mais ambicioso” a que Portugal já se submeteu. Entre 2015 e 2017, Portugal aceitou outros 1.500 requerentes de asilo vindos de Itália e Grécia — o número era maior, mas a redistribuição foi feita num período de tempo mais prolongado que o do programa atual.