O príncipe Harry e Meghan Markle estão a celebrar o primeiro Natal enquanto marido e mulher e juntaram-se à restante família real britânica para as celebrações da quadra, em Sandringham, a propriedade da rainha Isabel II em Norfolk, na zona este de Inglaterra. O casal, que vai receber o primeiro filho por altura da primavera, repetiu a tradição que já tinha cumprido no ano passado e realizou a habitual caminhada até à Igreja de Santa Maria Madalena para assistir à missa do dia de Natal.
Meghan, de braço dado com Harry, conversou com Kate Middleton durante todo o caminho, enquanto os dois casais caminharam alguns passos atrás do príncipe Carlos. O diálogo entre as mulheres dos dois príncipes parece colocar um fim aos rumores de que a relação entre as duas não era a melhor — rumores esses que ganharam força quando foi tornado público que Harry e Meghan vão mudar-se para Windsor, deixando a casa que tinham no Palácio de Kensington, a dois passos da residência de William e Kate.
Nos dias anteriores à quadra natalícia, os jornais ingleses adiantavam ainda que era provável que William e Kate optassem este ano por passar o Natal em Bucklebury, com a família Middleton, mas o casal que um dia ocupará o Palácio de Buckingham acabou mesmo por juntar-se à restante família real em Sandringham, como é habitual. De acordo com uma fonte da casa real britânica citada pela revista People, foi no Natal do ano passado que Kate e Meghan cimentaram uma relação mais profunda. “Elas gostaram mesmo do Natal e passaram todos uns dias ótimos. Acho que elas se deram bem. Não são melhores amigas, definitivamente, mas foi um tempo muito especial para elas, para passarem algum tempo juntas”, refere.
A mensagem de Natal da rainha, “uma avó bem ocupada”
No seu discurso anual de Natal, a rainha Isabel II referiu-se à sua própria família, de forma bem-disposta: “Foi um ano agitado para a minha família. Dois casamentos, dois nascimentos e mais uma criança a caminho ajudam a manter uma avó bem ocupada.”
A rainha garantiu que “a mensagem de paz na Terra e boa vontade para todos é agora tão necessária como sempre foi” e lembrou a necessidade de “respeitar aqueles que têm opiniões opostas” — numa altura em que o Reino Unido está mergulhado numa crise política relacionada com a saída do país da União Europeia.
“Algumas culturas acreditam que uma vida longa traz sabedoria. Eu gostaria de pensar que sim. Talvez parte dessa sabedoria seja reconhecer alguns dos paradoxos mais desconcertantes da vida, tal como a forma como o ser humano tem uma propensão gigante para o bem e ainda assim a capacidade para o mal. Mesmo com as diferenças mais profundas, tratar a outra pessoa com respeito e como outro ser humano é sempre um bom primeiro passo no caminho da compreensão”, acrescentou a rainha Isabel II, atualmente com 92 anos.