As motos da Harley-Davidson estão associadas a uma imagem de condutores “durões”, em linha com as personagens do filme Easy Rider, com Peter Fonda. Porém, é cada vez mais difícil aliciar jovens condutores para o tipo de motos que eram o máximo em 1969, é certo que com um estilo cool e com um ruído de motor que as torna inconfundíveis, mas igualmente pesadas, lentas e caras.
Percebendo que o fim se aproxima, a Harley decidiu antecipar-se e foi a primeira grande marca de motos a apostar fortemente nos motores eléctricos. Depois da LiveWire de linhas convencionais, o fabricante americano revelou mais recentemente dois protótipos em fase muito avançada de testes, a ponto de permitir que especialistas do sector as conduzissem em condições longe do ideal.
Um desses protótipos é uma leve e ágil moto eléctrica para rodar em todo-o-terreno, com suspensões com um curso generoso e com a mecânica e a bateria colocadas a uma distância considerável do solo. Isto apesar de, à primeira vista, se assumir como uma solução algures entre uma bicicleta de montanha e uma moto de motocross.
A segunda proposta tem forma de scooter, com vocação nitidamente urbana, montando bateria e motor em posição tão baixa quanto possível, para maximizar o equilíbrio e a agilidade nas manobras. Mas o melhor é ver os vídeos para ver como funcionam.