O lançamento do 777x, o novo avião da Boeing, vai ser adiada por tempo indeterminado. A própria empresa anunciou a suspensão da cerimónia, marcada para quarta-feira, 13 de março de 2019, em Seattle, nos EUA. Ainda assim, a Boeing espera cumprir com o calendário de produção do modelo — o “maior e mais eficiente jato de dois motores” do mundo — de que vão ser construídas 300 unidades. A Boeing quer focar-se internamente na investigação ao desastre de domingo, em que se despenhou um 737 Max 8 vendido pela empresa à Ethiopian Airlines.

A Boeing, uma das maiores empresas de aeronáutica do mundo, garantiu que vai enviar uma equipa técnica para o local do desastre, que colaborará com a Agência de Investigação de Acidentes da Etiópia e com a Associação Nacional de Segurança de Transportes dos EUA. “Entendemos as nossas condolências às famílias e amigos dos passageiros e tripulantes da aeronave e estamos prontos para apoiar a equipa da Ethiopian Airlines”, acrescentou a Boeing.

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O 77X vinha substituir o 747 como a maior aeronave da Boeing, capaz de transportar 425 passageiros. A maioria das encomendas do avião destinam-se à Ásia e ao Médio Oriente, de acordo com a CNN. O 777x, com 77 metros de comprimento e 72 metros de largura é o mais longo e mais largo avião de sempre da Boeing. O modelo é mais eficiente, leve e rápida do que o atual 777.

O avião que se despenhou na Etiópia no domingo, um 737 Max 8, é uma das novas versões do avião mais vendido da Boeing (0 737). Em outubro, um 737 Max 8 da Lion Air despenhou-se na Indonésia matando todas as 189 pessoas a bordo. A China, Etiópia e Ilhas Caimão ordenaram a suspensão do uso dos 737 Max 8 até se concluirem as investigações ao desastre da Ethiopian Airlines que fez 159 mortos neste domingo.

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