Pela primeira vez desde 2011, com “The Moth Diaries”, Mary Harron volta a realizar uma longa-metragem, e acompanhada por Guinevere Turner, com quem adaptou “American Psycho”, a artir do livro de Bret Easton Ellis em 2000. “Charlie Says” estreia em maio de 2019 e já tem trailer:

O filme explica as tentativas de reabilitar os membros da Família Manson, presos por sete dos nove homicídios de que o culto é acusado. O fundador do culto, o criminoso e neonazi Charles Manson, é interpretado por Matt Smith. A antropóloga que procura obrigar os homicidas a confrontar os próprios crimes é também uma personagem real: Karlene Faith, interpretada por Merritt Wever.

Matt Smith é conhecido por representar o Príncipe Filipe na série do Netflix “The Crown”, e a 11ª incarnação do Doctor Who na série da BBC com o mesmo nome. Merritt Wever teve papéis secundários em séries como “Nurse Jackie”, “Godless” e “The Walking Dead”.

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Mary Harron realizou quatro filmes: “I Shot Andy Warhol” (1996), “American Psycho” (2000), “The Notorious Bettie Page” (2005) e “The Moth Diaries” (2011). Tem trabalhado em televisão, produzindo episódios de séries incluindo “Six Feet Under” (2005), “Big Love” (2006) e “Fear Itself” (2008).

A Família Manson foi um culto estabelecido por Charles Manson na Califórnia (EUA) durante a década de 1960. Os seguidores de Charles Manson (que chegaram a ser 100, maioritariamente jovens mulheres) viam-no como uma reencarnação de Jesus. Entre outros crimes que o grupo cometeu, o mais mediático foi o assassinato de cinco pessoas entre 8 e 9 de agosto de 1969, incluindo a atriz Sharon Tate, que era então mulher do realizador Roman Polanski. Quatro dos envolvidos (três mulheres e o próprio Charles Manson) foram condenados à morte — quando o estado da Califórnia deixou de aplicar a pena de morte as condenações passaram a prisão perpétua. Charles Manson morreu na prisão em 2017.

Charles Manson, o assassino mais infame do mundo, morreu. Tinha 83 anos, passou os últimos 46 na prisão