A NASA disponibilizou imagens do meteoro que colidiu com a terra a 18 de dezembro do ano passado, às 23h50 em Portugal Continental. O meteoro que colidiu com a Terra no Mar de Bering causou uma explosão que libertou tanta energia quanto a de dez bombas atómicas de Hiroshima. Apesar do impacto, esta demorou três meses a ser detetada.
Dois instrumentos da NASA a bordo do satélite Terra, lançado em 1999, capturaram imagens da bola de fogo — o MISR (Multi-angle Imaging SpectroRadiometer) e o MODIS (Moderate Resolution Imaging SpectroRadiometer).
The MISR instrument, also on Terra ????, saw the large "fireball" — the term used for exceptionally bright meteors ☄️ that are visible over a wide area — as it exploded ???? about 16 miles above the Bering Sea, far enough way to pose no threat. pic.twitter.com/lyjyZKBZOm
— NASA Earth (@NASAEarth) March 22, 2019
O meteoro em questão tinha dez metros de diâmetro e 1.400 toneladas. Como já antes explicou o Observador, foi o segundo maior impacto de um meteoro com a Terra no último século — embora tenha sido detetado por 16 estações infrassom espalhadas pelos globo, demorou meses até que se reparasse no impacto da explosão derivada pela colisão.
A explosão do meteoro com a energia de 10 bombas atómicas que demorou 3 meses a ser detetada
O impacto de dezembro de 2018 é o terceiro maior entre a Terra e um meteoro nos tempos modernos — é apenas ultrapassado pelo meteoro em Tcheliabinsk, há seis anos, e pelo chamado Evento de Tunguska, um corpo celeste que a 30 de junho de 1908 passou por cima da Sibéria, no então Império Russo, próxima ao rio Podkamennaya Tunguska (a explosão aconteceu a uma altitude de entre cinco e 10 quilómetros, devastando milhares de quilómetros quadrados de floresta).