O Governo moçambicano iniciou a desativação de alguns centros de acomodação nas regiões menos afetadas pela passagem do ciclone Idai, na província de Manica, centro país, disse esta terça-feira fonte do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC).

“Por iniciativa própria, os afetados têm deixado os centros de acomodação, porque nunca é cómodo ficar lá”, explicou à Lusa a mesma fonte. O ciclone Idai atingiu a região centro de Moçambique, o Maláui e o Zimbabué a 14 de março.

O número de mortos provocados em Moçambique pelo ciclone Idai e pelas cheias que se seguiram subiu esta terça-feira para 598, anunciaram as autoridades. O processo de desativação dos centros de acomodação na cidade de Chimoio, também na província de Manica, iniciou na semana passada e já terminou.

A chuva abrandou e neste período as pessoas aproveitam para reconstruir naqueles casos mais críticos, explicou ainda a fonte do INGC. Antes de regressar às zonas de origem, os populares receberam plásticos e tendas.

“As pessoas voltaram e fizeram alguns arranjos em zonas seguras”, acrescentou. O número de pessoas afetadas pelo ciclone Idai em Moçambique subiu hoje, relativamente ao último balanço oficial, do dia anterior, de 843.723 para 967.014.

O grupo de pessoas afetadas inclui todas aquelas que perderam as casas, precisam de alimentos ou de algum tipo de assistência. As autoridades atualizaram também o número de casas totalmente destruídas que ascende agora a 62.153, 34.139 parcialmente destruídas e 15.784 inundadas, sendo que a maioria são habitações de construção precária.

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