O facto de a China ter imposto como meta que, em 2025, 20% dos carros vendidos nesse país asiático terão de ser híbridos plug-in (PHEV) ou eléctricos levou a que os fabricantes repensassem a sua estratégia, ou não fosse este o maior mercado automóvel mundial. Daí que a abertura de portas do Salão de Xangai, certame que arrancou hoje, dê sobretudo a ver novidades que visam as zero emissões. No caso da Toyota, a novidade mais interessante é a variante puramente eléctrica a bateria (BEV) do já conhecido C-HR.

Os dados são ainda muito escassos, desconhecendo-se por enquanto qual é a capacidade da bateria, a potência da motorização eléctrica e, até mesmo, a autonomia anunciada – seja em que ciclo for. Ou seja, a informação que a marca libertou é praticamente nula, embora o construtor nipónico tenha anunciado que pretende iniciar a comercialização do C-HR eléctrico já em 2020. O mesmo acontecerá ao IZOA, outro BEV que a Toyota lançou em Xangai e que, tal como a variante a bateria do crossover, verá as suas vendas limitadas ao mercado chinês. Significa isto que, mesmo quando forem conhecidas as especificações técnicas do C-HR BEV, por mais interessados que os clientes europeus fiquem nesta proposta, a realidade é que adquirir uma destas unidades está, para já, fora de questão.

O C-HR EV será produzido localmente, pela joint-venture que une a Toyota aos fabricantes chineses FAW e GAC. Esteticamente, o crossover eléctrico pouco difere da versão comercializada na Europa, excepto por ter menos entradas de ar e uma frente mais clean. O interior é praticamente igual ao do modelo com motor térmico, salvo o painel de instrumentos.

Aproveitando o evento chinês, a Toyota fez ainda saber que o lançamento do IZOA e do C-HR 100% eléctricos faz parte de uma ofensiva mais ampla, que contempla mais de uma dezena de BEV até 2025. Incluindo a versão de produção do Rhombus, cujo concept pode ver abaixo. Até 2030, a marca pretende vender globalmente mais de 5,5 milhões de veículos electrificados.

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