O Presidente norte-americano instruiu os serviços secretos a cooperarem com a investigação do procurador William Barr sobre as origens do caso do alegado conluio entre a campanha presidencial de Trump, em 2016, e a Rússia.
A medida parece reforçar a pretensão do chefe de Estado em descredibilizar os resultados da investigação do procurador especial Robert Mueller, enquanto os democratas reforçam os apelos a um processo de destituição. Em comunicado, a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, disse que Trump delegou a Barr a “autoridade total e completa” de desclassificar os documentos relacionados com a investigação.
A 14 de maio, Barr escolheu um procurador de Connecticut, John Durham, para analisar as origens da investigação à alegada conspiração entre Donald Trump e a Rússia nas eleições presidenciais de 2016.
Trump tem vindo a afirmar que a sua campanha foi vítima de espionagem, embora os serviços secretos insistam que agiram de acordo com a lei. Apesar de Mueller não ter encontrado nenhuma prova sobre o alegado conluio, o relatório documentou extensos esforços de Moscovo para interferir na campanha de 2016 e a disposição por parte de pessoas próximas de Trump em aceitar a ajuda russa.