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Havai. Mulher desaparecida 17 dias na selva encontrada com vida

Este artigo tem mais de 4 anos

Amanda Eller, uma instrutora de ioga que desapareceu nas densas florestas de Maui, foi encontrada com vida ao fim de 17 dias, quando as equipas de resgate já tinham perdido a esperança.

Foi encontrada com vida a mulher que há mais de duas semanas tinha desaparecido nas florestas densas de Maui, no Havai, numa altura em que as equipas de resgate já tinham perdido a esperança. Amanda Eller, uma instrutora de ioga que tinha desaparecido sem deixar rasto quando foi dar uma caminhada, foi encontrada por voluntários que nunca desistiram de encontrar a mulher. Para sobreviver, a mulher de 35 anos dormiu numa caverna de urso, comeu amoras e, também, algumas traças.

O namorado tinha sido o último a vê-la, na manhã do dia 8 de maio. Foi nesse dia que Amanda decidiu ir dar uma caminhada pela floresta, utilizando para lá chegar o seu jipe RAV4 — a mulher ainda foi filmada por algumas câmaras de segurança quando foi a uma loja comprar água e barras energéticas, além de colocar nos correios uma prenda para o Dia da Mãe. Ao final do dia, não voltou para jantar e não atendia o telefone — ainda assim, porque é uma mulher que “gosta de andar à vontade”, o namorado assumiu que tinha ido sair à noite com amigos.

Mas na quinta-feira de manhã, quando constatou que Amanda não tinha voltado para casa, Benjamin, o namorado, alertou as autoridades, que acabaram por encontrar o carro de Amanda, com o telemóvel e a carteira no interior. Da mulher, não havia sinais.

Nos dias que se seguiram, Benjamin, que reconhece que apesar de ter dado o alerta sempre foi olhado para a polícia como um possível suspeito, deixou que a sua casa fosse revistada e chegou, também, a ser submetido a um teste polígrafo. Depois disso, participou no grupo de voluntários que nunca deixou de procurar por Ellen mesmo depois de as equipas de resgate terem suspendido as buscas, a 14 de maio.

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Uma semana depois do desaparecimento, Benjamin dizia que se mantinha esperançoso de que a sua “alma gémea” estivesse viva. Os pais de Amanda decidiram afixar uma recompensa de 10 mil dólares para dar a quem conseguisse encontrar a mulher. E foram três dos voluntários — “Os Anjos de Amanda”, como ficaram conhecidos — que acabaram por encontrar a mulher, 17 dias depois do desaparecimento, quando sobrevoavam de helicóptero o trilho Kahakapao, na reserva Makawao, no leste de Maui.

Amanda estava entre duas quedas de água a acenar para o helicóptero, que já sobrevoava aquela zona há duas horas e estava quase a ter de regressar por falta de combustível.

Era meio da tarde de dia 24 quando os voluntários Javier Cantellops, Troy Helmer e Chris Berquist viram a mulher, que estava muito magra, com mobilidade reduzida por se ter magoado numa perna durante uma queda — estava, também, muito queimada do sol e descalça, depois de ter perdido os sapatos quando tentava lavá-los e surgiu uma inundação súbita no riacho onde estava.

Foram os próprios voluntários que, depois de descerem do helicóptero e verificarem que era mesmo a mulher que procuravam, retiraram Amanda do local, levando-a para o hospital mais próximo. Amanda revelou que foi ela própria que se afastou demasiado do carro, achando que estava a fazer um círculo e voltaria a encontrar o RAV4. Mas acabou por se perder e, a certa altura, caiu de uma ribanceira e fraturou uma perna.

“Houve momentos de medo total e vontade de desistir, mas chegou a um momento em que era uma decisão entre a vida e a morte, e eu escolhi a vida”, disse Eller à ABC a partir da cama de hospital.

Dois dias depois de ter sido encontrada, Amanda teve alta hospitalar.

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