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"Piloto português" capturado na Líbia é veterano americano. Identidade só foi revelada após libertação

Este artigo tem mais de 4 anos

Dúvida existe desde que um piloto capturado pelo autodenominado Exército Nacional da Líbia afirmou ser "Jimmy Reis" natural de Portugal. Americanos só confirmaram identidade depois da libertação.

A 8 de maio um piloto capturado pelo autodenominado Exército Nacional da Líbia afirmava ser Jimmy Reis, português. Esta terça-feira o The Washington Post diz que um veterano da Força Aérea norte-americana foi libertado ao fim de seis semanas. Coincidência? Segundo o jornal americano trata-se da mesma pessoa. Jimmy Reis é afinal Jamie Sponaugle. Tem 31 anos e é natural da Florida, no início de maio pilotava um caça Mirage F1 em Gharyan, uma cidade a 80 quilómetros de Tripoli.

De acordo com a informação esta tarde divulgada, o governo dos Estados Unidos sabia que o homem era norte-americano, mas pediu aos meios de comunicação do país que não noticiassem a sua detenção para poder negociar com as forças armadas da Líbia a sua a libertação.

No vídeo divulgado depois da captura, Jamie Sponaugle dizia ser um português de 29 anos que estava numa missão no país para “destruir estradas e pontes”, tendo assinado um “contrato civil” com um homem que apenas conseguiu identificar como “Hadi”.

Apesar de agora ter sido identificada a verdadeira nacionalidade do piloto, e que segundo o jornal americano é um veterano da força área dos EUA, ficou por esclarecer o motivo pelo qual o homem se identificou como português.

O que falta saber sobre o “piloto português” capturado na Líbia? Quase tudo

O piloto foi acusado de atuar como um mercenário e libertado após seis meses detidos por uma das fações armadas que controlam o país que atravessa uma guerra civil. A informação foi avançada por fontes das autoridades americanas esta terça-feira. Jaime Sponaugle tem 31 anos e pilotava um jato perto da capital da Líbia, Tripoli, quando o seu avião foi abatido. Segundo o Exército Nacional da Líbia (LNA na sigla inglesa), pilotava um avião militar de fabrico francês e foi alvejado quando conduzia um ataque bombista contra as forças na área.

As imagens de vídeo reveladas pelo LNA pouco depois mostram o homem capturado com alguns ferimentos, mas a receber tratamento. Um outro vídeo colocado depois nas redes sociais mostrava o mesmo homem a identificar-se como sendo de nacionalidade portuguesa, indicando que estava na Líbia através de um contrato civil, sendo um mercenário.

O Washington Post revela agora que as autoridades americanas lhe pediram para não divulgar a identidade do detido para acautelar a sua própria segurança, enquanto estavam em curso as negociações para conseguir a sua libertação. Além do mistério da falsa nacionalidade, fica também por explicar o que estava um veterano da força aérea americana a atuar num conflito interno da Líbia.

A capital da Líbia tem sido um dos principais palcos da batalha entre as duas forças: a LNA, que abateu o avião pilotado por Sponaugle, e o Governo de Acordo Nacional que, supostamente, é apoiada pelos Estados Unidos. No entanto, este episódio pode revelar uma mudança na estratégia americana, sinaliza o Washington Post, recordando que Donald Trump elogiou publicamente o homem forte do LNA, Khaliga Hifter.

O enviado especial especial do Presidente Trump para os assuntos dos reféns afirmou em entrevista via telefone que os Estados Unidos valorizam a decisão dos captores de libertar o piloto americano e agradeceu ainda ao papel da Arábia Saudita na resolução do caso. Segundo a CNN, Spongaule chega esta terça-feira à Arábia Saudita onde deverá decidir “para onde ir depois”.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde na última ofensiva mais de 400 pessoas foram mortas, duas mil feridas e mais de 60 mil tiveram que fugir das suas casas.

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