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Literatura portuguesa: a nobre e imortal herança

Este artigo tem mais de 4 anos

São muitos os escritores e obras portuguesas que ficaram na história. Entre passado e presente, fazemos uma viagem à boleia desses livros e autores, e pomos à prova o seu conhecimento.

Desde as primeiras manifestações literárias até hoje, passaram 900 anos. Pelo caminho, ficaram milhares de obras que marcaram a cultura de um país. Para recordar os pioneiros desta arte, temos de recuar ao século XII, época em que entre o lirismo das cantigas de amor e de amigo, e a sátira das cantigas de escárnio e mal dizer, tinham nos trovadores verdadeiros artificies da palavra. Mais tarde, no primeiro terço do século XV, graças a Fernando Lopes e Gil Vicente, a crónica e os autos humanistas passam a estar na ordem do dia. Essas novas abordagens alargaram os horizontes da escrita e abriram caminho para as experiências épicas de Luís Vaz de Camões e os exercícios barrocos de Padre António Vieira. Se não conhece, por exemplo, os relatos de Fernão Lopes, os autos do chamado pai do teatro nacional (Gil Vicente), Os Lusíadas ou Sermão de Santo António aos Peixes, procure as obras no site da Wook e supere essa falha. No final deste artigo, lançamos-lhe um repto: o quão bem conhece a literatura portuguesa? Ponha-se à prova.

Dos setecentos à modernidade

Já em pleno século XVIII, nascia uma nova corrente literária com sede na Lisboa capital. Designavam-se uns por Arcádia Lusitânia, outros, por Nova Arcádia, e deram a conhecer nomes como Manuel Negrão, Teotónio Carvalho e um tal de Bocage. Cerca de um século mais tarde, os românticos e idealistas Almeida Garrett, Alexandre Herculano, Camilo Castelo Branco e Júlio Dinis deixaram um conjunto de obras invejáveis. Na segunda metade do século XIX, e através de uma visão assumidamente realista, chegaria a vez de alguns estudantes de Coimbra marcarem uma página importante na história da literatura portuguesa, com destaque para Antero de Quental e Teófilo Braga. Também acutilante, e através de uma marca assumidamente critica, Eça de Queiroz apontava o dedo a uma sociedade fútil, tornando-se num dos nomes maiores da época. (Re)leia clássicos como Viagens na Minha Terra, Amor de Perdição ou Os Maias.

O futuro, agora

Inspirado nesse sentido crítico, mas acompanhado pela doçura da poesia, o início do século XX deu a conhecer o saudosismo de Teixeira de Pascoais e a tetravisão de Fernando Pessoa e seus heterónimos. À boleia desta inspiração, chegaria a vez do surrealismo de Mário Cesariny e Alexandre O’Neill. Já com um país amordaçado pela ditadura, soltavam-se as vozes de Bernardo Santareno ou José Cardoso Pires em direção à ansiada liberdade, que confirmaria nomes como José Saramago, futuro prémio Nobel, ou António Lobo Antunes. Mais recentemente, a nova geração de escritores, muitos deles dados a conhecer nas edições de prémios literários, e que inclui nomes como Valter Hugo Mãe, João Tordo, José Luís Peixoto, Afonso Cruz, entre muitos outros, tornam obrigatória a leitura de livros como A Máquina de Fazer Espanhóis ou Para Onde Vão os Guarda-Chuvas, que serão, seguramente, os clássicos de amanhã. Onde pode encontrá-los? Na Wook, claro está. Lá, pode encontrar vários autores portugueses e outros. Um bom local para saber as respostas ao quizz que lhe deixamos abaixo.

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Ponha-se à prova

Acha que é um ás em literatura lusa? Então, lançamos-lhe um desafio: responda às 10 questões do quizz abaixo e avalie o seu grau de conhecimento sobre o tema.

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