Paulo Silva, o empresário responsável pela denúncia do caso Cashball, voltou a prestar declarações ao Ministério Público e apontou Bruno de Carvalho como sendo o “chefe” do esquema, diz a TVI24.

Segundo as declarações do empresário, o ex-presidente do Sporting foi quem deu ordens para subornar árbitros de andebol e jogadores de equipas adversárias ao clube leonino, garante a TVI. Paulo Silva conta ainda que obteve esta informação através de João Gonçalves, empresário ligado ao clube e que também é arguido na operação “Cashball”, levada a cabo pela PJ em maio de 2018.

Bruno de Carvalho, que estava até ao momento fora da lista de arguidos, fica agora na mira da investigação. Segundo a TVI, a acusação do Ministério Público poderá sair a qualquer momento. O Observador, contudo, tem a informação de que tal não acontecerá tão cedo. A investigação continua a analisar a prova recolhida e não se prevê a conclusão do inquérito até ao final do ano.

Caso as suspeitas fiquem circunscritas apenas a casos de andebol, o Sporting poderá ainda ser constituído arguido enquanto pessoa coletiva caso o Ministério Público entenda que altos funcionários do clube recorreram a esquemas de corrupção.

André Geraldes, o diretor geral do futebol e responsável pelo gabinete de apoio ao atleta, na época, Gonçalo Rodrigues, João Gonçalves e Paulo Silva foram detidos há um ano. Na época da detenção, Paulo Silva entregou mensagens à PJ que mostravam que recebia dinheiro para subornar árbitros de andebol e atletas de futebol adversários, com o objetivo de beneficiar o Sporting.

Artigo atualizado às 16h58m

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