Veja aqui em direto os comentários de José Manuel Fernandes, Paulo Ferreira e Judite França à entrevista de Rui Rio a Rádio Observador:
Pode também ouvir na Rádio Observador, em 98.7 FM na Grande Lisboa, ou aqui.
Pode ler toda a entrevista aqui:
Rui Rio ao Observador: “Temos de emagrecer a Administração Pública”
E pode rever em vídeo os momentos mais importantes da entrevista aqui:
Os incêndios foram o tema inicial da entrevista ao líder do PSD, Rui Rio, nesta edição especial do Sob Escuta, o programa de grandes entrevistas da Rádio Observador, entre as 8h30 e as 9h30 desta quinta-feira.
“Não vi com bons olhos o Governo a sacudir a água do capote”, foi assim que Rui Rio reagiu à recente polémica entre o Governo e os autarcas das zonas afetadas pelo incêndio que devastou a área florestal de Vila de Rei e Mação. O líder do PSD deixou críticas a António Costa por não se ter “coibido de criticar os autarcas com as matas e florestas ainda a arder”.
Questionado sobre uma eventual redução da administração pública, o líder do PSD defende que é necessário “redimensionar e re-arrumar” os funcionários que há e admite que há áreas, como no caso da educação, em que há “funcionários a mais”.
Noutro tema, e apesar de ter dito que não escolheria Mário Centeno para integrar um governo seu, Rui Rio apoia o atual ministro das Finanças de António Costa na hipótese de assumir o cargo de diretor-geral do FMI. “Se um português, neste caso o professor Mário Centeno, tiver reais possibilidades de substituir Christine Lagarde no FMI, com certeza que tem o meu apoio”, disse ao Observador.
Já sobre os nomes dos críticos internos, as dúvidas vão continuar mesmo até dia 30, data em que serão divulgadas as listas de candidatos a deputados do partido. Rui Rio não quis adiantar se os nomes de críticos como Hugo Soares estão ou não nas listas e voltou a usar o argumento da “renovação total a nível dos cabeças de lista”.
Mas o líder do PSD desfaz as dúvidas sobre a sua ida ou não nas listas para a Assembleia da República. “Vou estar. A lógica é de que seja o segundo no Porto”, disse Rui Rio, terminando com a especulação que existia em torno da possibilidade do seu nome não constar em nenhuma das listas do partido às legislativas de 6 de outubro.
Não é novo que Rui Rio não gosta de sondagens e, não sendo os últimos números conhecidos muito favoráveis ao PSD, o líder do partido afirma-se confiante na vitória e “nem se admite outra coisa”. Não foi claro relativamente a uma eventual demissão caso o PS consiga uma maioria absoluta, mas diz que está concentrado em “ir a eleições e fazer o melhor possível: ganhar”.
A entrevista foi conduzida pelo diretor-executivo Miguel Pinheiro, pelo editor de Política, Pedro Benevides, e pela jornalista Rita Dinis, que tem feito regularmente a cobertura noticiosa do PSD.