Cerca de 24 mil professores ficaram esta sexta-feira colocados nas escolas públicas portuguesas para o ano letivo 2019/2020, 13 mil deles no mesmo estabelecimento em que estavam no ano anterior.
Segundo uma nota do Ministério da Educação, cerca de 300 professores ficaram em “ausência de componente letiva”, ou seja, sem horário atribuído, mas terão prioridade nas “reservas de recrutamento”.
O Governo indica que os 300 docentes nesta situação representam “um valor significativamente baixo quando comparado com anos anteriores”.
As listas de colocação publicadas referem-se à colocação de docentes de quadro, bem como à colocação inicial de professores contratados. As listas de colocação são conhecidas cerca de um mês antes do início do ano letivo. No ano passado, as listas de colocação foram conhecidas no final de agosto.
“Na mobilidade interna foram distribuídos mais de 1.700 horários completos e cerca de 400 horários incompletos. Todos os restantes cerca de 13 mil docentes mantiveram a colocação nas escolas onde estiveram no ano letivo anterior”, refere o comunicado do Ministério da Educação.
Já na contratação inicial foram colocados mais de 8.600 professores contratados, cerca de 5.400 em horários completos e deles 2.200 são renovações de contratos.
Para o Ministério da Educação, “a manutenção das colocações de docentes do quadro e a renovação dos contratos dos docentes contratados são um inequívoco sinal de uma maior estabilidade do sistema”.
Os professores que agora são colocados na mobilidade interna e na contratação inicial devem apresentar-se aos respetivos agrupamentos de escolas no prazo de 72 horas. Quem se encontre de férias ou de baixa pode comunicá-lo ao agrupamento até ao primeiro dia útil de setembro.
O Ministério da Educação indica também que, durante os quatro anos da atual legislatura, cerca de oito mil professores ficaram vinculados aos quadros.