Se as eleições fossem hoje, o PS conseguiria garantir mais de 115 assentos parlamentares — ficando assim no limiar da maioria absoluta. Uma sondagem feita pelo ICS e o ISCTE para o Expresso e a SIC coloca António Costa, depois de uma subida de quatro pontos percentuais, com 42% das intenções de voto e 19 pontos percentuais à frente de Rui Rio.

Já o resultado de 6 de outubro para o PSD seria 23% dos votos — estabilizando face ao estudo realizado em junho. O mesmo aconteceu ao CDS e PAN. O partido de Assunção Cristas mantém-se nos 5% e o de André Silva nos 4%. Mas também há descidas. De acordo com a sondagem feita pelo ICS e o ISCTE, o Bloco de Esquerda e o PCP descem ambos dois pontos percentuais: Catarina Martins para os 9% e Jerónimo de Sousa para os 6%.

Sondagem da Intercampus dava uma (quase) maioria absoluta ao PS (que só precisava do PAN)

Cerca de 37,9% dos votos e 114 deputados para o PS de António Costa — este seria o resultado das eleições se acontecessem hoje, segundo uma nova sondagem feita pela Intercampus para o Jornal de Negócios e Correio da Manhã divulgada na manhã desta sexta-feira. Esta sondagem não coloca o PS com maioria absoluta, mas perto: bastaria coligação com o PAN. O PAN que muito provavelmente teria um resultado histórico ao eleger seis representantes na Assembleia da República, mais cinco dos que tem hoje (um), somando um total de 5,2% dos votos.

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Sondagem. Se as eleições fossem hoje, PS ficava a dois deputados da maioria (e só precisava do PAN)

Este trabalho mais recente explica ainda que no caso do PSD, por exemplo, estaria em cima da mesa um resultado na ordem dos 23,6%, o equivalente a 67 deputados, que colocaria o partido de Rui Rio no segundo lugar do pódio eleitoral a uma distância considerável do partido do atual primeiro-ministro.

Das forças à direita no espectro político destaca-se também o CDS-PP que registaria algo como 6,3% dos votos dos portugueses, nove deputados. Nas últimas eleições o partido de Assunção Cristas concorreu coligado com o PSD no movimento a que chamaram de PaF (Portugal à Frente), elegendo 107 deputados.

Finalmente, o Bloco de Esquerda registaria uma ligeira quebra no seu resultado. Apesar de se solidificar como terceira força política do país — ficava com 9,8% dos votos — teria menos 0,4% que em 2015, enquanto a CDU, coligação que junta o PCP e Os Verdes, registaria um ligeiro aumento face aos resultados de 2015, passando dos 8,3% para os 8,6%.