Mais de 300 convidados, entre investidores, líderes empresariais e membros do Governo cabo-verdiano são esperados em Boston, Estados Unidos, a partir de 30 de setembro, para nova edição do Cabo Verde Investment Fórum, segundo a organização.
O evento, dinamizado pelo Governo de Cabo Verde, pretende reunir durante dois dias parceiros internacionais, decisores, empreendedores e executivos financeiros que desejam promover e apoiar investimentos” naquele país africano, segundo informação da organização consultada esta segunda-feira pela Lusa.
O objetivo é “acelerar os investimentos do setor financeiro privado e público e dos investidores privados” em “projetos catalisadores” que promovam o crescimento económico sustentável e a criação de emprego em Cabo Verde.
Em julho último, no final da edição anterior do Cabo Verde Investment Fórum, realizada na ilha cabo-verdiana do Sal, o ministro das Finanças, Olavo Correia, anunciou que o país conseguiu mobilizar naquele evento 1,5 mil milhões de euros em projetos e intenções de investimento privado.
O governante cabo-verdiano explicou que foram então concretizados financiamentos para a economia de Cabo Verde “nos domínios da saúde, turismo, transportes marítimos e aéreos, telecomunicações e formação profissional e investimento da diáspora” cabo-verdiana.
Promover oportunidades de negócio em Cabo Verde nas áreas do turismo, energias renováveis, agroindústria, economia marítima, infraestruturas, tecnologias de informação e infraestruturas, bem como mobilizar recursos financeiros internacionais para a execução dos respetivos projetos são objetivos definidos pela organização para o Cabo Verde Investment Fórum, em Boston.
Durante o evento, de 30 de setembro a 1 de outubro, está prevista a presença do primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, e outros membros do Governo, mas também do ‘mayor’ de Boston, Martin Walsh, e de empresários internacionais com investimentos em curso no país.
Internacionalmente, as autoridades cabo-verdianas apresentam a estabilidade política, económica e social do país, aliada à posição geoestratégica do arquipélago, no centro das rotas mais importantes no Atlântico e ao sucesso do turismo, como fatores de atração do investimento privado.
No setor do turismo, uma das apostas do país, o Governo traçou a meta de chegar a um milhão de turistas por ano até 2021, número que em 2018 ultrapassou os 700.000.