Uma nova sondagem coloca o PS com 37% das intenções de votos nas legislativas de 6 de outubro, mas cada vez mais longe da maioria absoluta. A pesquisa feita pela Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica Portuguesa (Cesop-UCP), e encomendada pelo jornal Público e RTP, estima que o PSD fique em segundo lugar com 30%, seguido pelo Bloco de Esquerda, com 10%, pelo PCP, com 6%, o CDS, com 5% e o PAN, em último lugar, com 3% dos votos.

Também esta quarta-feira outra sondagem, esta diária e feita pela Pitagórica, indica que o PS já estará a recuperar do trambolhão sofrido após o impacto da acusação do caso de Tancos, ainda que ligeiramente.

A sondagem encomendada pelo Jornal de Notícias, pela rádio TSF e pela TVI, aponta um ganho de 0,3 pontos percentuais para o PS e uma perda para o PSD da mesma dimensão, invertendo a tendência da projeção anterior. Agora os socialistas estão com 35,6%, das intenções de voto, enquanto os social-democratas ficam-se pelos 28,6%. Apesar de evoluírem em sentido diverso, as duas sondagens coincidem em colocar os dois partidos mais votados a sete pontos de diferença a menos de uma semana das legislativas.

Na sondagem da Católica, o PS pode conseguir o número máximo entre os 97 e 107 deputados, ou seja, faltam nove lugares para conquistar a maioria absoluta, estabelecida em 116, no melhor dos cenários. O BE pode conseguir entre 18 e 24 lugares, ao mesmo tempo que o PCP pode atingir de oito a 13. Caso o PS e o BE elejam o mínimo do intervalo estimado, os socialistas terão de fazer uma coligação com mais de um partido para garantir a maioria no parlamento, como a Geringonça.

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O PSD cai em número de parlamentares em comparação com a composição atual do parlamento, no qual constam 89 social-democratas. O partido pode conquistar entre 79 e 87 assentos, enquanto o CDS também cai , podendo passar dos atuais 18 lugares para apenas entre os sete e 11 deputados.

O BE continua a ser o terceiro partido mais bem colocado nas duas sondagens, a subir para os 9,5%, enquanto a CDU manteve-se nos 7,8%, e o CDS baixou três décimas a atingir os 4,2%. Num pior cenário, o PAN, pela primeira vez não ultrapassa os 3%, ficando somente uma décima abaixo (2,9%).

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