O ator sul-coreano e estrela da K-pop Cha In Ha foi encontrado morto em casa esta terça-feira. Tinha 27 anos. Cha In Ha é a terceira estrela daquele país a morrer num espaço de dois meses — e desde dezembro de 2017 já cinco nomes famosos do universo K-pop perderam a vida.
Sucesso, depressão e suicídios. O encanto e o lado negro da indústria K-Pop
Cha era membro do grupo K-pop “Surprise U” e também ator. A agência do artista, Fantagio, já emitiu um comunicado onde pede que, em respeito pela família, não sejam divulgados rumores, referindo-se “à notícia na qual é difícil de acreditar”. Não são conhecidas as causas da morte.
Cha, cujo nome real era Lee Jae-ho, começara a carreira enquanto ator há relativamente pouco tempo. Em 2017 participou no filme “You, Deep Inside of Me” e no drama para a televisão “Love With Flaws”, esclarece o The Guardian.
A morte deste e de outros artistas da Coreia do Sul tem despertado muita atenção para a pressão a que as estrelas no universo K-pop estão sujeitas: desde os constrangimentos da indústria ao bullying online de que são alvo. Aquela que é considerada a “arma secreta” da Coreia do Sul gera milhões, mas em dois anos esta é a quinta estrela a ser encontrada sem vida.
Goo Hara, de 28 anos, morreu há menos de duas semanas. A artista foi encontrada na sua casa em Seul, Coreia do Sul. No local, a polícia encontrou um bilhete “pessimista”, escrito à mão, abandonado na mesa da sala de estar.
Sulli, amiga íntima de Goo Hara, que em tempos integrou a banda f(x), morreu em outubro. O suicídio é a causa mais apontada. Sulli tinha 25 anos. Antes dela, morreu Seo Min-woo, em março de 2018, líder da banda 100%. O motivo oficial de morte foi um ataque de coração — Seo Min-woo tinha 33 anos. Em dezembro de 2017, Kim Jong-hyun, da banda SHINee, também foi encontrado inconsciente no hotel, no exclusivo bairro Cheong-dong, onde residia — morreria mais tarde no hospital. Jong-hyun, de 27 anos, deixou uma nota de suicídio, onde escrevia que tinha sido consumido pela depressão.