José Castelo Branco foi detido, na quarta-feira, por suspeitas de ter tentado roubar um perfume de uma loja do Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, avançou o Correio da Manhã e confirmou o Observador junto de fonte do Comando Metropolitano de Lisboa.
O socialite foi esta quinta-feira ao Tribunal de Primeira Instância Criminal de Lisboa, no Campus da Justiça, em Lisboa, afirmando à saída que “não aconteceu nada”, avançou a Nova Gente.
Em declarações aos jornalistas, a advogada do acusado, Alexandra Remédios, referiu que “não houve diligência, não foi ouvido, não há nada. O julgamento não foi feito. Não tem de pagar nada», afirmou.
“Por ser suspeito de algo, não está comprovado se fez ou não. Nós levantamos uma questão de direito. Ainda não há despacho de acusação”, acrescentou Alexandra Remédios.
O socialite de 56 anos terá sido denunciado por uma das empregadas da loja. Abordado, depois, pela PSP, terá sido impedido de embarcar num voo para Nova Iorque. Segundo o Jornal de Notícias, acabou por ser levado para a esquadra da PSP do aeroporto, onde estaria ainda, ao final da tarde, mas prestes a ser libertado. O JN avança que Castelo Branco terá de se apresentar em tribunal na quinta-feira para ser ouvido por um juiz.
Ao que o Observador apurou, a loja onde terá acontecido a tentativa de furto formalizou uma queixa contra o suspeito.
Nas redes sociais, foi Castelo Branco a falar na detenção, estando ainda no local. Num vídeo, nega as acusações e garante que estava apenas a experimentar um perfume quando foi dado o alerta da alegada tentativa de furto.
Esta não é a primeira vez que José Castelo Branco enfrenta a justiça. Em 2011, a figura do jet-set foi testemunha num caso de violência doméstica que envolvia as alegadas orgias em que terá participado, avançou o Expresso. No julgamento era arguido um empresário e antigo campeão de ralis, João Liberal Ferreira, de 47 anos, acusado de crimes de violência doméstica e de obrigar a mulher a participar em orgias. Castelo Branco, chamado a testemunhar no Tribunal de Famalicão, garantiu não se recordar se teria participado naqueles atos. Em setembro deste ano, numa entrevista com Manuel Luís Goucha, na TVI, o socialite relembrou a polémica, afirmando: “Podem falar das orgias à vontade que aquilo foi tudo um horror, toda a gente sabe que aquilo foi tudo fake [falso], que estava drogadíssimo por aquela gente nojenta, horrenda, nem me quero lembrar”.
No mesmo ano (2011), Castelo Branco foi ainda acusado de agressão pelo relações-públicas Daniel Martins. Numa festa que se seguiu à gala dos Globos de Ouro desse ano, terá havido um confronto entre os dois famosos, tendo este acabado em agressão física e insultos, escreveu o Diário de Notícias. Já em 2014, foi condenado pelo Tribunal de Sintra a cumprir 90 horas de trabalho comunitário. Em causa estava uma acusação de 2005 por agressões verbais e físicas ao empreiteiro que terá contratado para fazer obras na sua casa em Sintra, segundo o Correio da Manhã.