Não há nada pior do que um desportivo pesado e mesmo quando se pretende manter fiel a um certo espírito rétro, como é apanágio da Morgan, todos os esforços para reduzir os efeitos de uns quilinhos a mais são sempre recompensados com maior rapidez nas acelerações, melhor comportamento em curva e consumos e emissões mais reduzidos. De longe, o objectivo mais em voga nos dias que correm.

A Morgan faz constantemente o milagre de conceber veículos que parecem clássicos, respeitando não só a tradição em matéria de design, mas igualmente no que respeita à forma de construção, 100% artesanal e onde os robôs são substituídos por artesãos, que trocam rapidez por perfeição. A marca britânica já tinha iniciado a mudança para plataformas que incrementam a rigidez e, ao mesmo tempo, ganham peso. Prova disso é o Plus Six, lançado no Salão de Genebra deste ano, que recorre ao chassi de alumínio da CX Generation.

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A novidade é que, a partir de agora, também os Morgan 4/4, Plus 4 e V6 Roadster vão evoluir em sintonia, ou seja, trocar por alumínio e outras soluções mais ligeiras o aço que usam desde 1936, nos automóveis da marca que foi fundada em 1910. Com esta medida, é possível reduzir o peso de cada um dos modelos em cerca de uma centena de quilogramas, importante em desportivos já de si particularmente leves.

O fabricante britânico não anunciou uma data exacta para a troca da actual plataforma pela nova CX Generation, mas garantiu que terá lugar durante 2020.

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