O Fórum Económico Mundial de Davos, na Suíça, começa esta terça-feira e deverá contar com cerca de 50 chefes de Estado e de governo, incluindo o Presidente dos EUA, entre os quase três mil participantes esperados. A 50.ª edição do fórum, que decorre até ao dia 24 de janeiro, tem entre as convidadas a ativista sueca Greta Thunberg, que será a principal oradora de um debate da luta contra as alterações climáticas.
Entre os chefes de Estado e de governo esperados em Davos encontram-se o vice-primeiro-ministro chinês Han Zheng, a chanceler alemã, Angela Merkel, o Presidente ucraniano, Volodomyr Zelensky, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, e o primeiro-ministro do Paquistão, Imran Khan. O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que regressa a Davos depois de ali ter estado em 2017, estará acompanhado pela filha, Ivanka Trump, e pelo genro, Jared Kushner, ambos seus conselheiros.
O secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, o ministro do Comércio, Wilbur Ross, e o representante para o Comércio, Robert Lighthizer, fazem também parte da delegação. O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, não vai estar em Davos, mas o príncipe Carlos é esperado na conferência.
O chefe da diplomacia iraniana, Mohammad Javad Zarif, que inicialmente era aguardado, não vai participar nos debates, numa altura em que permanece a tensão entre os Estados Unidos e o Irão, após a crise provocada pela morte do general iraniano Qassem Soleimani, morto num ataque norte-americano.
As empresas que estarão representadas neste evento através dos seus principais executivos geram cerca de 70% do volume de negócios a nível mundial. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, fará um discurso especial, antes da abertura da reunião, para marcar os 50 anos de existência do Fórum de Davos, cuja primeira edição remonta a 1971.